Wednesday, March 19, 2008
A CANÇÃO DE AMOR E MORTE DO ALFERES CHRISTOPHE RILKE
Autor: Rainer Maria Rilke
Versão Portuguesa: Carlos Morais José
MOP 100
Rainer Maria Rilke nasceu a 4 de Dezembro de 1875, em Praga, e faleceu a 29 de Dezembro de 1926, no Sanatório Valmont, na Suiça, vítima de leucemia. É considerado um dos maiores poetas europeus do seu tempo.
À FLOR DA PELE
Autor: Helder Fernando
MOP 100
De Helder Fernando poderei dizer que, com 21 anos em Macau, atingiu a sua maioridade como cidadão desta terra macaense. (...) Nesta terra mergulhou as raízes e aprofundou as suas vivências. Tudo isto transparece dos seus escritos, sempre plenos de idealismo, intervenção e oportunidade. Sempre à flor da pele. E sempre no respeito pelos valores que nos são mais caros.
Do Prefácio
O autor
Início na Rádio há mais de três décadas, no Teatro Radiofónico do Rádio Clube de Moçambique (RCM), sob direcção de Sarah Pinto Coelho. Programas de jovens no âmbito daquela Emissora e da Rádio Universidade. Realizador e apresentador em produtoras privadas de rádio, como a Delta e as Produções Golo, e entrada para os quadros do Rádio Clube de Moçambique imediatamente a seguir ao 25 de Abril de 1974.Ainda em Lourenço Marques, é fundador, juntamente com o maestro Helder Martins, do Hot Club de Moçambique.Em Portugal, desde 1976 até 1983 foi jornalista da Radiodifusão Portuguesa em Lisboa, repórter parlamentar, autor de programas de informação e pivot de radiojornais. Paralelamente deu voz a inúmeros documentários de âmbito cultural, nomeadamente os realizados pela ArcaFilmes e por instituições universitárias.Em Macau, onde reside há 21 anos, foi correspondente da Antena1 e colaborador pontual de outras emissoras portuguesas, norte-americanas e brasileiras, actividade que mantém. Durante vários anos foi jornalista do semanário Tribuna de Macau. Durante alguns anos foi jornalista na Rádio Macau e autor e apresentador duma série televisiva para a TDM sobre Lugares de Macau. Em meados dos anos 80 dirigiu a então Divisão de Publicações do Gabinete de Comunicação Social do Governo local, sob direcção de Miguel Lemos, tendo sido o primeiro director-executivo e co-fundador da Revista Macau, na altura totalmente produzida no GCS. Fez parte do Conselho de Redacção da Lótus/Revista do Ambiente, dirigida por Celina Veiga de Oliveira. Gravou um CD com poemas de Alberto Estima de Oliveira, musicados pelo violinista Carlos Damas. É realizador e autor de programas na Rádio Macau e cronista do diário Hoje Macau.
OBRAS COMPLETAS DE WENCESLAU DE MORAES
Cada volume MOP 100
Já publicados
TRAÇOS DO EXTREMO-ORIENTE
DAI NIPPON
O CULTO DO CHÁ
O BONO-DORI EM TOKUSHIMA
O-YONÉ E KO-HARU
RELAÇÃO DA HISTÓRIA DO JAPÃO
RELAÇÃO DA ALMA JAPONESA
PAISAGENS DA CHINA E DO JAPÃO
OS SERÕES NO JAPÃO
no prelo
CARTAS
O autor
Wenceslau José de Sousa de Moraes (1854-1929) nasceu em Lisboa e faleceu em Tokushima, Japão. Frequentou a Escola Naval, tendo feito várias viagens como oficial da Marinha de Guerra pela América, África e Ásia. Fixa-se em Macau em 1889, depois de nomeado imediato da capitania do porto, inspector do ópio e professor, convivendo com Camilo Pessanha , seu amigo. É nomeado em 1899 cônsul no Japão. Após a morte da gueixa com que passou a viver, pede exoneração do cargo (1913) e radica-se definitivamente em Tocushima, entregando-se aí à actividade literária. É um dos mais importantes autores portugueses que trataram literariamente assuntos ligados ao Oriente, em especial o Japão.
O primeiro contacto de Moraes com o Japão data de meados de 1889. Nessa ocasião, com a idade de 35 anos, não era um estreante no Oriente. Já em 1885 , como oficial da Marinha, andara por Zanzibar, Colombo, Singapura e Timor, e desde Abril de 89 vivia na China portuguesa, em Macau. Aqui continuou a carreira militar e integrou a equipa fundadora de professores do Liceu, em 1894. Em 1898, transfere-se definitivamente para o Japão, deixando para trás a mulher chinesa e os dois filhos que dela tivera.
É bastante impressionante o efeito que o Japão causa sobre a sensibilidade de Moraes. Desde aquele primeiro contacto que a sua escrita se transforma: não é mais o melancólico cronista que descreve as misérias da condição humana no Oriente, nem o condoído e às vezes cínico espectador dos dramas que seu olhar agudo ia descobrindo no dia-a-dia chinês. Desde que põe os olhos no Japão, Moraes se transforma, exulta, crê redescobrir o paraíso terrestre, que trata de apreender pela escrita, entusiasmado. Fascina-o primeiramente a paisagem, que julga a mais bela de quantas viu pelo mundo. Depois, o quotidiano do povo, integrado na paisagem e no ritmo da Natureza, imbuído de arte e de sentido estético. Finalmente, a mulher japonesa, símbolo e resumo das qualidades da vida nipónica.
Tuesday, March 18, 2008
Poemas de Uma Monografia de Macau
Autor: Fernanda Dias
MOP 100
Aomen Jilue (Uma Monografia de Macau) é um relatório sobre Macau, escrito por dois delegados do Imperador, Yin Guan-ren e Zhang Yulin (primeira edição 1751). Os poemas inclusos tinham a dupla função de testemunho dos relatos e embelezamento do texto. Os temas dos poemas englobam descrições de viagens e embaixadas dos oficiais enviados aos países asiaticos com os quais a China mantinha relacções na época (o reino de Champa, Malaca, Vietname, Java, Filipinas e outros estados tributários) ou encontros e trocas culturais com os povos que aqui aportavam vindos do Grande Oceano Ocidental (Portugal, Espanha, Holanda...). Paisagens, costumes, minuciosas descrições da natureza ou dos mitos, nada ficou esquecido. Sem dúvida graças à sensibilidade de poeta e de pintora, e aos conhecimentos da cultura Chinesa de Fernanda Dias, esta tradução pôde trazer para a Língua Portuguesa as paisagens poéticas em todo o seu colorido e delicadeza pictórica. Cada palavra escolhida no acorde do verso, como o eco da imagem. Uma das razões pela qual a poesia chinesa tem um lugar de realce na literatura mundial, é o facto de ser tão eficazmente pictural.
Camões em Macau – Uma certeza histórica
Autor: Eduardo Ribeiro
MOP 200
Camões esteve ou não em Macau? Durante séculos nunca ninguém duvidou disso. Porém, já no séc. XX, começaram a aparecer os primeiros contestadores. Uns duvidam porque não acham «seguros» os documentos existentes. Outros, mal informados, embarcam na nova onda e seguem o mote: «e os documentos?», parecendo inclusivamente esquecer-se que, ao tempo, não existia nenhum controlo de fronteiras.
A uns e a outros o autor deste livro responde. Aos primeiros, fazendo ruir a base do seu cepticismo: na verdade, a nova cronologia da presença de Camões em Macau (entre 1562 e 1566), já nada tem a ver com a tradicional historiografia macaense que a defendia para a época de 1557 a 1559, fazendo notar como se encaixam peças da vida e da obra do Poeta e dos contemporâneos que o conheceram e sobre ele escreveram. Aos segundos, mais fácil é. Documentos? Sempre existiram. Difícil é fazer passar essa mensagem; mas articulando os testemunhos existentes e a vida e obra do próprio Poeta, tudo se torna inteligível.
Este livro é escrito sobretudo para estes últimos; passam a ter à mão um repositório do essencial sobre a presença de Camões em Macau. Mas, claro, é destinado também à imensa mole de gente que sempre soube que Camões, tendo aqui chegado, nunca daqui partiu. É uma homenagem a Camões, a Macau e aos filhos da terra que, mesmo depois da erosão da memória, continuaram a acreditar. Àqueles para quem Camões em Macau nunca foi um enigma, mas uma certeza.
O autor
Eduardo Alberto Correia Ribeiro nasceu em Angola (Moçâmedes, actual Namibe).
Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa (1972).
1973-76 (Angola): Magistrado do Mº Pº, sucessivamente, em Moçâmedes, Lobito e Luanda;
1976-79 (Angola): Juiz dos Tribunais Criminais de Luanda;
1979-82 (Angola): Advogado e Director do Gabinete Jurídico do Ministério dos Petróleos (Luanda);
1982-85 (Porto): Advogado;
1985-1998 (Macau): Director da Inspecção dos Contratos de Jogos, Director dos Serviços Prisionais e de Reinserção Social, Coordenador do Gabinete de Prevenção e Tratamento da Toxicodependência; Administrador da Imprensa Oficial;
1988 (Macau): Juiz substituto do Tribunal de Instrução Criminal;
1994-96 (Macau): Juiz substituto do T. C. G. e T. I. C.;
1999-2000 (Portugal): Director de serviços dos acordos, contratos e convenções na Direcção-Geral de Saúde;
2000-2007 (em Macau): Assessor do Gabinete do Presidente do Tribunal de Última Instância da R. A. E. M.
Uma Viagem de Muitos Quilómetros Começa por um Passo
Autor: Ana Cristina Alves
MOP 150
Não existe em língua portuguesa um livro desta natureza, no qual são abordados, de forma clara, simples e acessível, tão numerosos aspectos da cultura chinesa. Mitos, rituais, crenças, relações entre os homens e com os deuses, modos de dizer e de fazer, aspectos do quotidiano e estruturas de pensamento, perpassam nestas páginas, proporcionando uma aproximação à civilização milenar que se prepara hoje para escrever um novo capítulo da sua própria História e da História do Mundo.
A autora
Ana Cristina Alves é licenciada em Filosofia, Mestre na área da Filosofia da Linguagem e doutorada com uma tese intitulada “Experiência Religiosa na China Daoísta e Budista. O Discurso sobre o Feminino”.
Domina o Mandarim, falado e escrito.
Publicou no Diário de Lisboa um mini-conto intitulado “A Cidade de Papel”. Colaborou com a editora Vega no campo da Literatura Oriental. Traduziu do inglês “The Izu Dancer” do autor japonês Kawabata. Obteve uma bolsa da Fundação Oriente para fazer uma recolha de contos tradicionais indo-portugueses na antiga Índia Portuguesa.
Colaborou com a Trinova Editora na elaboração de um guia histórico, intitulado o “Guia do Mundo”. Reviu também a “Gramática da Língua Portuguesa” para chineses da autoria de Wang Suoying e Lu Yanbin, publicada em Macau pelo Instituto Português do Oriente, em 1996.
Publicou um artigo sobre caligrafia chinesa, intitulado “Arte de Escrever e Magia” na Revista da Administração Pública de Macau, n. 36, Vol. X, Julho de 1997. Publicou ainda nas Actas do Seminário Internacional de Português como Língua Estrangeira, que decorreu em Macau entre 21 e 24 de Maio de 1997, um artigo sobre a sua estadia em Beijing intitulado “Uma Experiência difícil”.
Publicou na editora Livros do Oriente, em co-autoria com Celina Veiga de Oliveira, um livro juvenil sobre Macau, intitulado “Oito Cartas de Macau”.
Publicou na Editorial Caminho, em co-autoria com Wang Suoying, uma colectânea de pequenos contos tradicionais chineses, intitulada “Contos da Terra do Dragão”.
Colabora semanalmente com o jornal Hoje Macau, abordando temas relacionados com a cultura e civilização chinesa.
Wednesday, September 05, 2007
Uma editora de Macau
A COD é uma editora sediada em Macau. Para além de livros, a COD publica o jornal diário Hoje Macau.
Subscribe to:
Posts (Atom)